Mais uma do Magalhães. Nestes últimos tempos têm sido muitas as notícias que têm saído sobre ele e nem todas pelas melhores razões.
Desta vez alguém descobriu que nas instruções dos jogos do computador há erros grosseiros de ortografia, de sintaxe e de gramática. Um festival de asneiras dizem alguns, tanto mais que os destinatários são maioritariamente crianças e jovens.
Realmente, palavras como “gravar-lo, continuar-lo, básicamente, dirijir ou puxando-las”, em conjunto com verbos mal conjugados e virgulas e acentos um pouco ao deus-dará nunca deveriam ter visto a luz do dia.
Os responsáveis pelo software associado à aplicação reconhecem que houve falha humana porque o processo tem uma grande componente de tradução automática (o produto veio de um outro país) que não foi convenientemente validada.
Mas, sabem uma coisa? Tanto erro junto nem sequer me preocupa. Os erros estão a ser corrigidos e, em breve, este “magalhanês” não passará de um episódio que servirá apenas para uma boa risada.
Muito antes do Magalhães aparecer já eu andava deveras apreensivo com a falta de conhecimentos generalizados sobre a matemática e sobre a forma de como escrever (e falar) a nossa língua. Disso mesmo dei aqui conta por diversas vezes.
Miríades de pessoas mostram com frequência que não fazem contas sem uma máquina de calcular à mão e saber a tabuada é coisa que não lhes passa pela cabeça, por muito inteligentes que sejam. Por outro lado, os inúmeros textos que vejo escritos diariamente em jornais, agências noticiosas, blogues e relatórios, são uma autêntica catástrofe. Muitos deles da autoria de gente que tinha a obrigação de escrever correctamente a nossa língua. Frases mal construídas, acentuação imperfeita ou inexistente e os muitos erros de ortografia são motivos bastantes para pensar que, para tanto mal, não há solução possível.
Face a isto, os erros do Magalhães, embora condenáveis, são meras brincadeiras de criança.
Desta vez alguém descobriu que nas instruções dos jogos do computador há erros grosseiros de ortografia, de sintaxe e de gramática. Um festival de asneiras dizem alguns, tanto mais que os destinatários são maioritariamente crianças e jovens.
Realmente, palavras como “gravar-lo, continuar-lo, básicamente, dirijir ou puxando-las”, em conjunto com verbos mal conjugados e virgulas e acentos um pouco ao deus-dará nunca deveriam ter visto a luz do dia.
Os responsáveis pelo software associado à aplicação reconhecem que houve falha humana porque o processo tem uma grande componente de tradução automática (o produto veio de um outro país) que não foi convenientemente validada.
Mas, sabem uma coisa? Tanto erro junto nem sequer me preocupa. Os erros estão a ser corrigidos e, em breve, este “magalhanês” não passará de um episódio que servirá apenas para uma boa risada.
Muito antes do Magalhães aparecer já eu andava deveras apreensivo com a falta de conhecimentos generalizados sobre a matemática e sobre a forma de como escrever (e falar) a nossa língua. Disso mesmo dei aqui conta por diversas vezes.
Miríades de pessoas mostram com frequência que não fazem contas sem uma máquina de calcular à mão e saber a tabuada é coisa que não lhes passa pela cabeça, por muito inteligentes que sejam. Por outro lado, os inúmeros textos que vejo escritos diariamente em jornais, agências noticiosas, blogues e relatórios, são uma autêntica catástrofe. Muitos deles da autoria de gente que tinha a obrigação de escrever correctamente a nossa língua. Frases mal construídas, acentuação imperfeita ou inexistente e os muitos erros de ortografia são motivos bastantes para pensar que, para tanto mal, não há solução possível.
Face a isto, os erros do Magalhães, embora condenáveis, são meras brincadeiras de criança.
1 comentário:
Não acho que o português seja algo tão crítico nos jornais, pelo menos naqueles que leio. É pior a total inaptidão dos jornalistas para números ou não perceberam a notícia que estão a "retransmitir".
O "Magalhanês" é grave, não só pelo português, mas pela falta de profissionalismo demonstrada:
Tanto proclamação que era um produto português, mas a única parte verdadeiramente portuguesa, a tradução, falhou.
É uma vergonha pôr no mercado algo naquela linguagem. A justificação, "tradução automática", para além de falsa, vê-se claramente que os erros são de alguém que não fala bem português e não de um computador, só piora as coisas. Que empresa colocaria no mercado algo traduzido automaticamente? Só os produtos comprados nas lojas chinesas.
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