Há muitos anos que durmo mal. Pouco e mal. Deito-me tarde (muito tarde) e por regra acordo cedo. A minha média de horas de sono é bem inferior às oito horas recomendadas e não me queixo. Habituei-me de tal forma que acho que nem necessito de repousar mais, tanto mais que o corpo tem aguentado bem. Gosto de me deitar tarde e sempre achei que esse período em que quase todos repousam inspira-me à reflexão, à leitura e à escrita. Pelo menos enquanto o meu cérebro não reclama a almofada como aconchego.
Mas nunca imaginei que um estudo viesse a concluir que as pessoas que se deitam tarde têm tendência para ser mais inteligentes do que as outras.
Mas quem sou eu - um tipo normal, que nunca fui excepção para coisa alguma – para contrariar e me excluir dessa tese? Sim, provavelmente “os mais inteligentes deitam-se tarde”.
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