Num destes dias “embarquei” numa aventura para a qual há muito me andavam a desafiar. Tinham-me falado de um restaurante, um tal “Panturras” que ficava algures ali para os lados de Santarém. Um sítio, no meio do nada, numa aldeia com um nome castiço – Advagar - um local onde se comia bem, o chamado tudo incluído, tipo farta-brutos. Lá fui, então, num dia de um radioso céu azul e com múltiplos tapetes de florinhas amarelas e brancas a salpicarem os campos.
Apesar de termos a morada e de o Google constituir uma preciosa ajuda, o certo é que nos enredados por caminhos que não conhecíamos e andámos às voltas vezes sem conta. Foram horas a mais para um trajecto que, se calhar, nem era de todo demorado. Chegámos tarde para o almoço mas ainda a tempo de disfrutar em pleno o que nos levara até ali.
Entrámos no Restaurante Panturras” pelo café (!?) e demos com uma sala ampla, com mesas corridas a lembrar as velhas tascas e várias dezenas de comensais a justificar a qualidade dos petiscos. Como a hora de almoço já ia adiantada, dos pratos principais só havia cozido à portuguesa e cabrito assado no forno. Éramos cinco mas as travessas abundantemente servidas dariam para mais alguns. Mesmo assim, disseram-nos que sempre que os chamássemos trariam mais comida. E chamámos para mais uma dose de batatas fritas que estavam de se lhe tirar o chapéu. O vinho era o da casa, servido em jarro, e bebia-se bem. As sobremesas nem as escolhemos, puseram-nos em cima da mesa duas bandejas redondas com todos os doces que ainda havia. Mousse de chocolate, arroz doce, pudim flã e doce da casa, várias unidades de cada, para tirar a gulodice de misérias. A rematar, cafés para todos e todos repetimos a dose. Toda esta comezaina por 9 euros por pessoa. Os requintes deixámo-los para outras ocasiões. Porém, encontrámos ali um atendimento simpático e eficiente e uma amabilidade genuína que noutros locais mais renomados nem sempre encontramos.
E valeu a pena ir tão longe para aquela refeição? Valeu! Estivemos descontraídos num ambiente despretensioso e não fora aquele “rally paper” inicial que nos fez parecer que estávamos do outro lado do mundo, ainda teria sido melhor. Mesmo assim, um dos elementos do grupo deixou escapar “Há coisas que só se fazem uma vez na vida: vir ao Panturras e ir ao Taj Mahal”, embora, a este último, se chegue mais depressa.
Apesar de termos a morada e de o Google constituir uma preciosa ajuda, o certo é que nos enredados por caminhos que não conhecíamos e andámos às voltas vezes sem conta. Foram horas a mais para um trajecto que, se calhar, nem era de todo demorado. Chegámos tarde para o almoço mas ainda a tempo de disfrutar em pleno o que nos levara até ali.
Entrámos no Restaurante Panturras” pelo café (!?) e demos com uma sala ampla, com mesas corridas a lembrar as velhas tascas e várias dezenas de comensais a justificar a qualidade dos petiscos. Como a hora de almoço já ia adiantada, dos pratos principais só havia cozido à portuguesa e cabrito assado no forno. Éramos cinco mas as travessas abundantemente servidas dariam para mais alguns. Mesmo assim, disseram-nos que sempre que os chamássemos trariam mais comida. E chamámos para mais uma dose de batatas fritas que estavam de se lhe tirar o chapéu. O vinho era o da casa, servido em jarro, e bebia-se bem. As sobremesas nem as escolhemos, puseram-nos em cima da mesa duas bandejas redondas com todos os doces que ainda havia. Mousse de chocolate, arroz doce, pudim flã e doce da casa, várias unidades de cada, para tirar a gulodice de misérias. A rematar, cafés para todos e todos repetimos a dose. Toda esta comezaina por 9 euros por pessoa. Os requintes deixámo-los para outras ocasiões. Porém, encontrámos ali um atendimento simpático e eficiente e uma amabilidade genuína que noutros locais mais renomados nem sempre encontramos.
E valeu a pena ir tão longe para aquela refeição? Valeu! Estivemos descontraídos num ambiente despretensioso e não fora aquele “rally paper” inicial que nos fez parecer que estávamos do outro lado do mundo, ainda teria sido melhor. Mesmo assim, um dos elementos do grupo deixou escapar “Há coisas que só se fazem uma vez na vida: vir ao Panturras e ir ao Taj Mahal”, embora, a este último, se chegue mais depressa.
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