Bem, o fim-de-semana está a começar, o tempo de praia faz-se sentir pleno de sol e de calor, as férias tão desejadas estão para chegar e o Ministério das Finanças anunciou que o reembolso do IRS já começou. Que mais é que vão desejar?
Com tantas coisas boas e sabendo-se que desde 19 de Maio último (já lá vão 38 dias) todo o dinheirinho que ganhamos é inteiramente nosso e que podemos gastá-lo como nos der na realíssima gana, só temos motivos para andarmos alegres. Ainda que o desaire da nossa selecção de futebol teime em nos ensombrar a vida.
Então, perguntarão, até 19 de Maio o dinheiro que conseguíamos ganhar com o suor do nosso rosto não nos pertencia? Respondo: não, de todo. Quero dizer, por direito ele era nosso mas, na verdade, o dinheiro auferido até então, era única e exclusivamente para pagar impostos. Só a partir do dia 20 de Maio, o imenso vencimento arrecadado em cada mês vem inteirinho para os nossos bolsos.
Pois é, se não sabiam, ficam a saber que não é só abrir as mãos e aceitar as coisas boas que o Estado nos dá. Ele exige-nos, como contrapartida, o cumprimento das nossas obrigações fiscais. Qualquer coisa como “dá com uma mão e retira com a outra”. Isto, sem falar - nem nos interessa neste momento - nos outros impostos que vamos pagando alegremente durante todo o ano, como sejam o IVA, o ISP e quejandos. Mas isso são outras conversas.
Com tantas coisas boas e sabendo-se que desde 19 de Maio último (já lá vão 38 dias) todo o dinheirinho que ganhamos é inteiramente nosso e que podemos gastá-lo como nos der na realíssima gana, só temos motivos para andarmos alegres. Ainda que o desaire da nossa selecção de futebol teime em nos ensombrar a vida.
Então, perguntarão, até 19 de Maio o dinheiro que conseguíamos ganhar com o suor do nosso rosto não nos pertencia? Respondo: não, de todo. Quero dizer, por direito ele era nosso mas, na verdade, o dinheiro auferido até então, era única e exclusivamente para pagar impostos. Só a partir do dia 20 de Maio, o imenso vencimento arrecadado em cada mês vem inteirinho para os nossos bolsos.
Pois é, se não sabiam, ficam a saber que não é só abrir as mãos e aceitar as coisas boas que o Estado nos dá. Ele exige-nos, como contrapartida, o cumprimento das nossas obrigações fiscais. Qualquer coisa como “dá com uma mão e retira com a outra”. Isto, sem falar - nem nos interessa neste momento - nos outros impostos que vamos pagando alegremente durante todo o ano, como sejam o IVA, o ISP e quejandos. Mas isso são outras conversas.
Por isso vos desafio a tentar encarar a vida por um outro prisma, de uma forma mais optimista, se possível. Pelo que, e desobrigados já da carga fiscal a que estavam acorrentados, para se tornarem mais alegres e confiantes (não, não estou a referir-me àquela panaceia de “O Segredo”) basta lembrarem-se que, por exemplo, os suecos tiveram que trabalhar muito mais dias do que nós - até meados deste mês de Junho - para atingirem o tal Dia da Libertação dos Impostos. Os mesmos suecos cuja selecção nacional de futebol não conseguiu, sequer, atingir os oitavos-de-final do Europeu (o que a nossa conseguiu) que ainda se está a disputar.
Coitados, esses sim, de tanto sofrer, têm razões de sobra para andarem macambúzios.
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