Lisboa continua a ser a minha cidade. Não só porque nasci cá mas porque continua a ser uma cidade belíssima, onde gostamos de estar, onde temos prazer em calcurrear as ruas e ruelas das colinas até à baixa, enquanto admiramos a traça típica dos bairros populares e a esplêndida calçada portuguesa.
Claro que há outras cidades no mundo igualmente belas, mas Lisboa tem um não sei quê que nos atrai, nos puxa e faz ter saudades continuamente, apesar de já ter sido mais limpa e mais cuidada.
Comparando com a Lisboa de há 40 anos atrás, constata-se que falta vida em Lisboa. O centro histórico está desertificado (já ninguém cá habita), o comércio tradicional está a morrer todos os dias, não há esplanadas nem espaços verdes suficientes para atrair os (poucos) residentes e quem nos visita. O ar é cada vez mais irrespirável, a poluição sonora é insuportável, os prédios mais antigos estão a ruir e muitos dos que ainda se vão aguentando estão sujos, como sujas estão as ruas. As mesmas ruas cujos pavimentos estão miseravelmente mal-tratados e de onde verdadeiras crateras vão nascendo um pouco por todo o lado.
Resta-nos em Junho os jacarandás em flor que nos fazem sonhar com a Lisboa de outras épocas e resta-nos ainda o sol, a luminosidade única e a beleza de uma cidade que, apesar de tudo, continua linda.
Claro que há outras cidades no mundo igualmente belas, mas Lisboa tem um não sei quê que nos atrai, nos puxa e faz ter saudades continuamente, apesar de já ter sido mais limpa e mais cuidada.
Comparando com a Lisboa de há 40 anos atrás, constata-se que falta vida em Lisboa. O centro histórico está desertificado (já ninguém cá habita), o comércio tradicional está a morrer todos os dias, não há esplanadas nem espaços verdes suficientes para atrair os (poucos) residentes e quem nos visita. O ar é cada vez mais irrespirável, a poluição sonora é insuportável, os prédios mais antigos estão a ruir e muitos dos que ainda se vão aguentando estão sujos, como sujas estão as ruas. As mesmas ruas cujos pavimentos estão miseravelmente mal-tratados e de onde verdadeiras crateras vão nascendo um pouco por todo o lado.
Resta-nos em Junho os jacarandás em flor que nos fazem sonhar com a Lisboa de outras épocas e resta-nos ainda o sol, a luminosidade única e a beleza de uma cidade que, apesar de tudo, continua linda.
Sem comentários:
Enviar um comentário