Não sou propriamente daqueles a que se costuma chamar de pessimista. Digamos que sou um optimista que gosta de ter os pés bem assentes na terra e de olhar para o que se passa à sua volta com olhos de ver. Um optimista céptico, se quiserem. Mais do que isso, um realista.
E a verdade é que, face às várias crises que desabaram sobre as nossas cabeças e mais aquelas que estão latentes, e perante todos os problemas de ordem estrutural e conjuntural associados, não temos grandes motivos para estar optimistas.
Os aumentos dos combustíveis e dos bens alimentares a nível mundial, que arrastaram todos os outros aumentos e que, tendencialmente, não pararão de subir, é um motivo mais do que suficiente para atormentar toda a gente.
Pouco me importa se tudo o que está a acontecer é resultante do “subprime” americano, da desvalorização do dólar, do aumento imparável do preço do petróleo, do custo cada vez maior dos produtos alimentares, dos negócios gananciosos de especuladores sem escrúpulos ou se a culpa de toda esta loucura pode ser imputada aos milhares de cidadãos dos chamados países emergentes que, de repente, começaram a ter acesso a todos aqueles produtos que estavam, até há pouco, acessíveis apenas aos habitantes do mundo ocidental. Tanto me faz.
O que sei é que perante esta manifestação global de uma economia doente, não tenho qualquer razão para acreditar que, num futuro próximo, tudo irá melhorar e entraremos sorridentes num novo ciclo de prosperidade.
Portugal é uma pequena economia aberta que abana quando os ventos se tornam mais fortes. Mesmo que as medidas que têm sido tomadas pelo Governo sejam as mais adequadas, a verdade é que os portugueses estão cada vez mais aflitos.
Os compromissos que assumiram com a aquisição de casas, de carros e de outros bens de consumo, tornaram-se cada vez mais difíceis de cumprir. Sobra pouco para alimentação e vão-se fazendo verdadeiros milagres para ir, ainda, comendo. Só que há milhares de pessoas que já não conseguem fazer milagres.
O “emagrecimento” e o encerramento de muitas empresas tornou-se uma realidade constante que trouxe mais desemprego, mais dificuldades, mais fome e mais desespero.
E tudo isto não augura nada de bom. Todos estes presságios costumam gerar convulsões sociais graves, cujas consequências são imprevisíveis.
A tampa da panela de pressão começa a mostrar-se inquieta e parece pronta a rebentar.
Estou, portanto, preocupado. Muito preocupado.
E a verdade é que, face às várias crises que desabaram sobre as nossas cabeças e mais aquelas que estão latentes, e perante todos os problemas de ordem estrutural e conjuntural associados, não temos grandes motivos para estar optimistas.
Os aumentos dos combustíveis e dos bens alimentares a nível mundial, que arrastaram todos os outros aumentos e que, tendencialmente, não pararão de subir, é um motivo mais do que suficiente para atormentar toda a gente.
Pouco me importa se tudo o que está a acontecer é resultante do “subprime” americano, da desvalorização do dólar, do aumento imparável do preço do petróleo, do custo cada vez maior dos produtos alimentares, dos negócios gananciosos de especuladores sem escrúpulos ou se a culpa de toda esta loucura pode ser imputada aos milhares de cidadãos dos chamados países emergentes que, de repente, começaram a ter acesso a todos aqueles produtos que estavam, até há pouco, acessíveis apenas aos habitantes do mundo ocidental. Tanto me faz.
O que sei é que perante esta manifestação global de uma economia doente, não tenho qualquer razão para acreditar que, num futuro próximo, tudo irá melhorar e entraremos sorridentes num novo ciclo de prosperidade.
Portugal é uma pequena economia aberta que abana quando os ventos se tornam mais fortes. Mesmo que as medidas que têm sido tomadas pelo Governo sejam as mais adequadas, a verdade é que os portugueses estão cada vez mais aflitos.
Os compromissos que assumiram com a aquisição de casas, de carros e de outros bens de consumo, tornaram-se cada vez mais difíceis de cumprir. Sobra pouco para alimentação e vão-se fazendo verdadeiros milagres para ir, ainda, comendo. Só que há milhares de pessoas que já não conseguem fazer milagres.
O “emagrecimento” e o encerramento de muitas empresas tornou-se uma realidade constante que trouxe mais desemprego, mais dificuldades, mais fome e mais desespero.
E tudo isto não augura nada de bom. Todos estes presságios costumam gerar convulsões sociais graves, cujas consequências são imprevisíveis.
A tampa da panela de pressão começa a mostrar-se inquieta e parece pronta a rebentar.
Estou, portanto, preocupado. Muito preocupado.
1 comentário:
Pegando num tema que sei ser caro a demascarenhas:
A regra principal da concessão de crédito pelas instituições financeiras é o adequado controlo do risco de incumprimento futuro. Ora, para isso é importante que o Cliente promitente devedor tenha, para além de poder suportar no presente o esforço que a prestação vai significar, uma estabilidade de emprego que minimize no futuro o tal risco que falei acima.
Ora se assistimos cada vez mais ao aumento da precaridade de emprego, que Clientes terão os Bancos no futuro? Desempregados a quem não se consegue crédito?
Dado que a actividade creditícia é o principal motor que empurra os lucros - até porque os offshores já estão a ficar "fora de moda"- até quando poderemos ter um ciclo de cavalgada desses lucros dos Bancos?
Bom, só se estes começarem a despedir colaboradores... OOppss, aí voltamos ao início...
E então ninguém vê isto ?
Enviar um comentário