Há muito que me interrogo sobre a verdadeira diferença entre um heterónimo e um pseudónimo. Oiço falar nuns e noutros e, à falta de quem me dê uma explicação suficientemente aceitável, contento-me com o meu velho dicionário que me vai adiantando, embora não me sossegue, que:
Um Heterónimo “é nome imaginário com que um autor assina a sua obra, atribuindo a esse autor imaginário características individuais diferentes das do verdadeiro autor, ou seja, criando um outro eu”.
E um Pseudónimo “é um nome falso ou suposto”.
Leio vezes sem conta o que o dicionário teima em diferenciar mas continuo sem perceber lá muito bem onde reside a dissemelhança. Se um heterónimo significa um nome imaginário e um pseudónimo um nome falso, como distinguir um do outro?
Garantem os entendidos que os heterónimos constituem uma personalidade (que têm “alma”), ao contrário dos pseudónimos.
Se calhar é essa a diferença, se os peritos o dizem ... que seja. Ao fim e ao cabo, um heterónimo é algo que não existe mas que tem uma personalidade, um estilo, uma “vida”.
O que sei, e isso é seguro, é que Fernando Pessoa criou vários heterónimos que se tornaram tão famosos como o próprio Pessoa. Os mais conhecidos dos quais são Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro. Todos eles muito importantes e de quem, a seu tempo, trarei aqui pequenos fragmentos das suas obras. Fica prometido.
Um Heterónimo “é nome imaginário com que um autor assina a sua obra, atribuindo a esse autor imaginário características individuais diferentes das do verdadeiro autor, ou seja, criando um outro eu”.
E um Pseudónimo “é um nome falso ou suposto”.
Leio vezes sem conta o que o dicionário teima em diferenciar mas continuo sem perceber lá muito bem onde reside a dissemelhança. Se um heterónimo significa um nome imaginário e um pseudónimo um nome falso, como distinguir um do outro?
Garantem os entendidos que os heterónimos constituem uma personalidade (que têm “alma”), ao contrário dos pseudónimos.
Se calhar é essa a diferença, se os peritos o dizem ... que seja. Ao fim e ao cabo, um heterónimo é algo que não existe mas que tem uma personalidade, um estilo, uma “vida”.
O que sei, e isso é seguro, é que Fernando Pessoa criou vários heterónimos que se tornaram tão famosos como o próprio Pessoa. Os mais conhecidos dos quais são Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro. Todos eles muito importantes e de quem, a seu tempo, trarei aqui pequenos fragmentos das suas obras. Fica prometido.
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