Há muito que não assistia a uma estreia de um filme. Aconteceu na última quinta-feira, numa sala completamente esgotada, onde fui ver o muito aguardado “Alice no País das Maravilhas”, uma adaptação da história criada por Lewis Carroll com a perspectiva muito pessoal de Tim Burton que o realizou.
Quase 50 anos depois da primeira versão da história cinematográfica, aí temos a recriação de Alice, num filme com efeitos 3D.
Devo dizer, desde já, que não sou apreciador de filmes em 3D, agora tão em moda. Apesar de tudo, gostei deste “delírio” de Tim Burton que, afastando-se (como se esperava) da história original, apresentou uma Alice já com 19 anos, que foge a um casamento de conveniência e que mergulha num mundo fantástico de sonho e aventura, um negro mundo subterrâneo onde vai encontrar monstros e loucos, tudo à mistura com muita fantasia. Uma terra de maravilhas, mistérios e perigo, onde se trava uma luta entre o real e a ficção.
Como disse, gostei do filme. Mas, entre os meus companheiros, as opiniões dividiram-se. Houve quem achasse a realização banal e previsível, um pouco ao jeito da Disney, e houve quem tivesse ficado impressionado com tantos seres animalescos que, ainda por cima, por via do efeito 3D, vinham ao nosso encontro impetuosamente.
Apesar de para o espectador ser diferente a visualização de um filme que utiliza esta técnica dos outros considerados comuns, é bom que se diga que este não é uma película exclusivamente em 3D mas sim um filme em que esta ferramenta se harmoniza muitíssimo bem com a história que está a ser contada.
Para lhes despertar o “apetite”, aqui está um cheirinho (sem necessidade de colocar óculos especiais) do filme
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