Um dos resultados de tentar acompanhar as modas, apesar de já ter idade para ter juízo, é a admiração que provoco nalgumas pessoas bem mais novas que, quiçá, me julgariam a milhas de tais modernices.
Foi o que aconteceu há dias quando, depois de ter aderido ao facebook, um jovem amigo me enviou a seguinte mensagem: “Olá, é com grande satisfação que o recebo aqui na minha humilde página. Gostaria de felicitá-lo pela sua atitude perante a vida, pois só assim conseguirá acompanhar aquilo que muitos chamam de “Devir”.
Para além das palavras de amizade, o que me deixou um tanto ou quanto aflito foi o termo “Devir” que, num primeiro momento, julguei estar relacionado com qualquer actividade extra-terrestre.
Afinal não. Segundo a wikipédia (mais uma vez ela), o “Devir” é um conceito filosófico que qualifica a mudança constante, a perenidade de algo ou alguém. Traduz-se, de forma mais literal, nas palavras de Heraclito (filósofo nascido em Éfeso –
Portanto, ao ser incluído nessa onda que gera a mudança que se verifica em cada dia e fazendo parte dos agentes que protagonizam o “Devir”, só posso dizer que me sinto feliz. ESTOU VIVO!
2 comentários:
Confesso que quando tivemos esta conversa, fiquei com a sensação que o meu comentário o tinha “abanado” de alguma forma, e ainda bem, pois é sinal que de facto ESTÁ VIVO. É bom saber isso, pois ao contrário do que algumas pessoas possam pensar, nós não somos só um agente passivo da mudança, mas sim um agente cada vez mais activo da mesma, pois como escreveu Karl Marx “Já lá vai o tempo em que a missão do Homem era contemplar o mundo, hoje a sua missão é transformá-lo”. Um grande abraço deste seu amigo.
Oh Fernando, você está a dar-me um trabalho dos diabos. Primeiro foi o Heraclito, agora o Karl Marx. E, com todo o estudo e reflexão que eles me merecem, não tarda que não tenha tempo para escrever.
A não ser que seja essa a intenção!
Um grande abraço.
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