Desculpem mas, hoje, vai ser curto e grosso. Para os energúmenos que compõem as claques dos grandes clubes de futebol apenas posso considerá-los de “animais”. Isso mesmo, salvaguardando as devidas e honrosas excepções, já se vê.
Ontem deveria ter sido um dia de festa. Disputava-se uma final de uma competição em que milhares de adeptos, de ambas as equipas, rumaram ao sul do país para assistir ao jogo e apoiar as suas equipas. Jovens e anciãos, famílias com miúdos, senhoras, pacíficos cidadãos que pretendiam apenas ver o futebol e sentir todo aquele ambiente do Estádio do Algarve cheio de gente.
Mas aqueles fanáticos, não satisfeitos, ainda, pelo rasto de destruição que foram deixando pelas áreas de serviço por onde passaram, lançaram pedras e ódio nos parques de estacionamento do Estádio e houve confronto físico entre os adeptos de ambos os clubes. A carga policial foi inevitável. Já dentro do Estádio arrancaram e arremessaram cadeiras para dentro do relvado, provavelmente para atingir os jogadores adversários. Selvagens!
Do jogo propriamente dito, do ponto de vista disciplinar, não houve grandes problemas mas, sejamos honestos, o capitão do FCP, Bruno Alves – que devia ser uma referência - foi demasiado violento e as suas entradas claramente “a matar” incendiaram ainda mais os elementos da claque que apoiava a sua equipa.
O futebol é um jogo muito bonito quando bem jogado e quando há desportivismo. As próprias claques são interessantes quando os seus cânticos e os gritos de incitamento suscitam o entusiasmo das suas equipas. Dão vida ao espectáculo e os estádios têm, seguramente, outro encanto. Seria desejável, por isso, que os clubes, a polícia, as estruturas do futebol ou os políticos pusessem termo, de uma vez por todas, a esta onda de violência que não dignifica o desporto e não serve a ninguém.
3 comentários:
Peço desculpa mas quanto à frase "... o capitão do FCP, Bruno Alves – que devia ser uma referência ...", não concordo nada, ele é de facto uma referência, uma má referência, na óptica de qualquer um que queira ver futebol como um jogo limpo, com fair-play, mas ainda assim uma referência.
Eu queria vê-lo fazer aquilo no Reiguebi. - Só ficavam os ossinhos numerados!
Boa. Está-se mesmo a ver que o Vexata não grama o fêcêpê nem à lei da bala.
Mas tem razão. O Bruno Alves é mesmo uma referência pelos piores motivos. Curiosamente isso tem sobressaído nos últimos tempos, em que o Porto deixou os bons resultados. Um “caceteiro” que faz lembrar um outro nome, também ele lembrado por ser um “caceteiro-mor”, o Paulinho Cascavel. Que também pertencia aos Dragões. Pura coincidência …
E a propósito do jogo de ontem, A Junta de Freguesia da Guia, em Albufeira, está a equacionar processar o guarda-redes do Porto pelo crime de "usurpação de marca". Em causa está o "frango de Loulé" que todo o país viu no jogo de ontem, que retirou ao célebre "franguinho da Guia" o título de frango mais famoso do Algarve.
Para mais, o frango de ontem foi gigantesco, enquanto que o prato típico da região é conhecido pela pequenez dos galináceos. Foi uma imitação muito reles.
Segundo bocas da reacção, mais um crime no já longo historial daquela corrupta agremiação nortenha.
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