Miguel Sousa Tavares
escrevia há dias sobre Pedro Passos Coelho “a
grande e visível diferença de Pedro Passos Coelho para José Sócrates é a calma
afável do actual primeiro-ministro perante a crispação do anterior … onde
Sócrates se irritava Passos Coelho sorri, apenas pedindo que o deixem responder
à pergunta … aliás não é difícil simpatizar com PPC: o seu tom nunca é afectado
nem grandiloquente, não tem tiques de importância deslocada e, pelo contrário,
transmite uma ideia de homem sério, humilde mas seguro de si, repetindo, se
necessário, as mesmíssimas coisas, entrevista após entrevista.”
Sou capaz de concordar com
MST. Mas, meus amigos, da mesma forma que eu procuro num médico um profissional
competente que trate da minha saúde, dum primeiro-ministro (e do seu governo)
eu espero que governe de forma eficaz e que consiga escolher as melhores
políticas para o país e para os cidadãos.
De que me serve ter um
primeiro-ministro simpático, aparentemente humilde, sério e seguro de si se,
depois, os resultados são os que sabemos. E, provavelmente, só sabemos da missa
a metade …
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