Mas claro que o dinheiro tem que aparecer de algum lado. Assim, uma fatia desses muitos mil milhões que precisamos poupar, tem que ser recuperada pelo congelamento dos salários dos funcionários públicos, pela criação de um tecto máximo para benefícios fiscais e deduções no IRS, por um corte de 0,5% nos gastos com prestações sociais e pelo pagamento das auto-estradas que até aqui eram de borla.
Porque o Governo não pode mandar tirar fotocópias das (poucas) notas que ainda tem no Banco de Portugal nem vai – formalmente – fazer subir os impostos, a situação parece estar à beira de um beco sem saída.
Sócrates afirmou que espera conseguir um consenso político e social com os partidos da oposição sobre as medidas do PEC. E realmente fez um piscar de olhos à direita (ao adiar a construção de dois troços do TGV) e à esquerda (ao criar um escalão de 45% no IRS para rendimentos superiores a 150 mil euros), mas o Governo não teve a coragem de piscar o olho aos cidadãos. É que nós sabemos que o desemprego não baixará dos 9% até 2013 e desconfiamos que o pedido de sacrifícios não se fique por aqui.
Mas claro que o dinheiro tem que aparecer de algum lado. Assim, uma fatia desses muitos mil milhões que precisamos poupar, tem que ser recuperada pelo congelamento dos salários dos funcionários públicos, pela criação de um tecto máximo para benefícios fiscais e deduções no IRS, por um corte de 0,5% nos gastos com prestações sociais e pelo pagamento das auto-estradas que até aqui eram de borla.
Porque o Governo não pode mandar tirar fotocópias das (poucas) notas que ainda tem no Banco de Portugal nem vai – formalmente – fazer subir os impostos, a situação parece estar à beira de um beco sem saída.
Sócrates afirmou que espera conseguir um consenso político e social com os partidos da oposição sobre as medidas do PEC. E realmente fez um piscar de olhos à direita (ao adiar a construção de dois troços do TGV) e à esquerda (ao criar um escalão de 45% no IRS para rendimentos superiores a 150 mil euros), mas o Governo não teve a coragem de piscar o olho aos cidadãos. É que nós sabemos que o desemprego não baixará dos 9% até 2013 e desconfiamos que o pedido de sacrifícios não se fique por aqui.
1 comentário:
Mesmo sem haver aumento de impostos, formalmente como dizes, no caso das deduções, já se estima que o agravamento do IRS vá afectar mais de 2,5 milhões de contribuintes.
E não nos esqueçamos que o congelamento dos salários dos funcionários públicos vão ser uma fonte inspiradora para os privados que vão querer utilizar a mesma cartilha.
Enviar um comentário